domingo, 4 de janeiro de 2009

Mormaço

Um dia de trabalho normal. Lá fora um mormaço pegajoso e a vida caótica suada arrastada e pulsante como um blues. O cenários de arquiteuras diversas do centro do Rio e seus turistas com suas maquinas digitais, Candelária. Me aproximo de uma aspirante a gerente. Protestante:

-Você tem um belo crachá- Disse, olhando para o decote, suficientemente revelador para que eu deixasse escorrer uma gota de baba que caiu exatamente entre aqueles vales macios de carne branca.

-Seu Tarado! Você sabe que eu vou me casar no mês que vem.

-Tudo bem! Enquanto tu não casa não é pecado...

Ela ruborizou. Entrou na sala onde ficam os arquivos, Cinza claro com caixas de papelão marrom espalhadas por armários de ferro pintados de cinza. aquela bunda e aqueles cabelos castanhos e apele branca davam uma aura de quase divindade.

Não resisti e agarrei ela por trás esfregando minha coisa por trás. Um menir celta apontando para o horizonte por baixo da calça sem cuecas.

Começei a beijar o pescoço e passar as mãos pelos belos seios

-Você me deixa louca- Sussurrou.

Repentinamente ela ruborizou de novo se livrou dos meus braços com um safanão e saiu em disparada.

Acabei todo o serviço marquei meu ponto e fui embora.Atravessei a Rio branco entrei na rua da Alfândega até o Camelódromo . Parei numa barraca, comi uma tapioca, estava ótima, bebi um café expresso pra descer. O calor era como um manto de suor e poeira de canos de descarga fazendo uma lama que recobria or sorstos apagados e cinzentos das pessoas. O Rio é bem diferente dos cartões postais, Mas eu não ligo eu prefiro esse Rio de Janeiro preguiçoso e tenso mal educado e sujo que os governos sempre tentaram esconder. É aonde as coisas acontecem.

O problema é que as pessoas se tranformaram em máquinas de fazer coisas.... Que alimentam a cidade e sua ecologia com seus restos, os urubus, os ratos, os sem teto, os pombos. são um sucesso evolucionario pois aprenderam a sobreviver da cidade como seus ancestrais viviam nas selvas a milhares de anos. e as pessoas ao redor os transformam em cenario sem saber que são atores da mesma comédia sem graça. Cheguei a Central do Brasil com sua altura magnífica eaquelas milhares de pessoas. Os operários da metrópole. Furando filas, discutindo.no meio da multidão me embrenho e consigo entrar num trem com ar condicionado.

-Este trem é com destino à Estação Deodoro. A Supervia deseja a todos uma boa viagem.

Entrei num vagão com pouca gente e sentei. Puxei da mochila um jornal.Mas não consegui ler porque uma moça alta de belos cabelos pretos, um rosto oval, nariz não exatamente fino, mas que harmonizava com o belo rosto pálido, sentou-se em um dos bancos defronte ao meu

-Estação Praça da Bandeira. Observe o espaço entre o trem e a plataforma.
O trem segue viagem e não enche apesar de ser hora do pico do movimento . ar condicionado.
a garota mais bonita que eu já vi num vagão sorri. Seus dentes cilindricos e pontiagudos lembram das garotas da minha adolescência antes de se popularizar os aparelhos. Isso me deixou os olhos mais grudados na moça que eu olhava escondido por trás do jornal. estava com o que parecia ser a avó.... mas ela não parecia ter menos de vinte anos
Estação meier, saida pela direita. observe o espaço entre o trem..